26 de Julho de 2023
Brasil tem a rota mais voada da América Latina no 1º semestre de 2023; conheça as 20 mais voadas
A Associação Latino-americana e do Caribe de Transporte (ALTA) informa que a força do mercado doméstico do Brasil, que hoje é o maior da região, é comprovada com a posição de primeiro lugar entre as mais voadas rotas aéreas da América Latina. Além da liderança, outras 3 rotas do país figuram entre as 20 mais voadas.
O primeiro lugar de toda a América Latina, como não poderia deixar de ser, ficou com a rota entre o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ), a notável «Ponte Aérea». O trecho é quase 20% mais voado que a rota da segundo colocação, Bogotá-Medelin, na Colômbia.
Todas as demais três rotas brasileiras do ranking das 20 mais voadas da América Latina também envolvem o aeroporto da capital paulista. O voo que parte do Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek, da capital federal, Brasília (DF), para o aeroporto de Congonhas está entre as dez principais rotas, de acordo com o levantamento da ALTA para o primeiro semestre de 2023.
As outras duas ligações aéreas no ranking são entre Congonhas e o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, de Belo Horizonte, em Confins (MG). Confira a seguir.
As 20 rotas mais voadas da América Latina no 1º semestre de 2023 – ALTA
1- Congonhas – Santos Dumont: 18.768 voos
2- Bogotá – Medellín (Colômbia): 15.365
3- Cancún – Cidade do México (México): 13.246
4- Bogotá – Cali (Colômbia): 11.716
5- Belize City – San Pedro (Belize): 11.508
6- Bogotá – Cartagena (Colômbia): 10.981
7- Cidade do México – Monterrey (México): 10.506
8- Guadalajara – Cidade do México (México): 10.164
9- Brasília – Congonhas: 8.962
10- Cusco – Lima (Peru): 8.444
11- Congonhas – Porto Alegre: 8.308
12- Guayaquil – Quito (Equador): 7.890
13- Congonhas – Confins: 7.765
14- Belize City – Dangriga (Belize): 7.763
15- St. Barthélemy – St. Maarten: 7.551
16- Belize City – Placencia (Belize): 7.381
17- Barranquilla – Bogotá (Colômbia): 7.200
18- Cidade do México – Tijuana (México): 6.806
19- La Paz – Santa Cruz de la Sierra (Bolívia): 6.617
20- Guadalajara – Tijuana (México): 6.602
Segundo a ALTA, os dados comprovam o alcance do mercado doméstico brasileiro, que, de acordo com a ANAC, transportou 7,2 milhões de passageiros em junho, o maior resultado para o mês desde 2015.
O CEO da ALTA, o brasileiro José Ricardo Botelho, explica que o Brasil se recuperou no tráfego doméstico, porém, no segmento internacional segue abaixo de outros mercados da região: «Apesar de o Brasil ser o país da LAC que se conecta com mais regiões, o México tem quase 3 vezes o número de rotas internacionais. Ou seja, existe ainda um grande potencial a ser explorado pelo nosso país».
Em termos comparativos, as companhias aéreas do Brasil ligam 27 países em 6 regiões diferentes (América do Norte, América Latina, Europa, Oriente Médio, África e Ásia-Pacífico), e possuem 114 rotas internacionais e mais de 400 domésticas.
As cias colombianas conectam 27 países em 3 regiões diferentes (América Latina, América do Norte e Europa), com 109 rotas internacionais e 105 nacionais.
Já as empresas aéreas mexicanas se unem a 31 países em 4 regiões diferentes (América Latina, América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico), com 305 rotas internacionais e 216 domésticas.
BR
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